"Creio que o mérito maior do EcoCine é trazer para a discussão estimulada pela exibição de filmes, um conceito muito mais amplo do que a mera defesa do meio ambiente, estendendo e aprofundando a defesa do próprio homem em face de todas as circunstâncias sociais, políticas e econômicas com que nos defrontamos neste final de século."

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VLADIMIR CARVALHO
Presidente da Fundação CineMemória de Brasília,
professor da Universidade de Brasília Documentarista e diretor de
O País de São Saruê e Conterrâneos Velhos de Guerra 

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"O Fórum preparatório do EcoCine deverá se constituir no primeiro passo em direção a uma ampla parceria entre o Curso de Cinema da UFF e a cidade de Teresópolis através de uma série de eventos e projetos que já começaram a se delinear e partir desse 1° Festival Internacional do Meio Ambiente. Além do acontecimento maior, que será o EcoCine, estamos pensando numa agenda de eventos menores mas permanente, como mostras de filmes e vídeos de alunos de Cinema da UFF, cursos e oficinas de iniciação e de aperfeiçoamento na área do audiovisual, bem como outros eventos de interesse cultural e artístico para comunidade em geral de Teresópolis. Na área da produção de audiovisual poderemos desenvolver projetos de filmes e vídeos documentando as ações relativas ao meio ambiente e. sobretudo, promover a formação de um banco de memória audiovisual referenciando a flora e a fauna da mata Atlântica do Estado do Rio. Creio que será estimulante e de grande proveito essa parceria que ora se estabelece entre Teresópolis e a Universidade Federal Fluminense através de seu curso de Cinema."

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​SERGIO VILELA 
Roteirista e Professor do Curso de
Cinema da Universidade Federal Fluminense

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"O EcoCine responde, em primeira instância, aos anseios da comunidade de Teresópolis no sentido de resgatar para a cidade a exibição de filmes na tela grande. A níveis nacional e internacional, o EcoCine se coloca como o primeiro festival brasileiro de filmes ligados ao meio ambiente e a qualidade de vida do homem na Terra. Teresópolis tem no verde da Mata Atlântica, na exuberância da paisagem natural onde a Serra dos Órgãos desenha um perfil de rara beleza, na qualidade do ar, na pureza das águas, na hospitalidade de sua população, na competência da rede hoteleira e no seu peculiar comércio, qualidades para receber de maneira ímpar este Festival."

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MIGUEL FRIERE

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"Em seus primórdios o cinema já se evidenciava como arte, A sétima, como decantavam seus primeiros teóricos e admiradores. Nos anos 20, tal evidência tornou-se incontestável Hoje, apresenta-se como uma das mais consistentes manifestações artísticas do século que finda. Natural portanto a imensa proliferação de mostras, certames, festivais e premiações, ressaltando os valores dos mais diversos elementos da arte cinematográfica. À parte sua face artística, o cinema afirmou-se como elemento da vida social deste século, ora exercendo influência sobre os hábitos sociais ora como fator de propagação de princípios e ideias. Também mostrou-se meio eficiente de publicidade, seja ela política, ideológica ou de consumo e, ainda, apresentou-se como excelente recurso educacional e de registro histórico e científico. A participação do cinema na história política e social contemporânea é, sem dúvida, relevante. O Brasil desfruta de inúmeros eventos que enfocam a arte e os gêneros cinematográfico. Um a mais dificilmente alteraria o panorama vigente. Necessárias são empreendimentos alternativos que participem das questões essenciais dos nossos tempos. Neste sentido, vejo a realização do EcoCine de Teresópolis como uma iniciativa meritória mesmo fundamental, pois trata-se de um evento cinematográfico dirigido a uma das questões mais cruciais da atualidade. Aplicar o tema com sua potencialidade cultural, à discussão do tema ecologia, abrindo este ao seu amplo significado sociológico, é ato mais do que oportuno: é inteligente; é já ir vivendo O tempo que a por vir."

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RUDÁ DE ANDRADE
Diretor da Cinemateca Brasileira Professor do Curso de
Cinema da USP Consultor e Produtor Cultural

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